terça-feira, 28 de março de 2017


27/03/17    


                   O primeiro momento de aula foi reservado às apresentações das narrativas digitais. Achei todas bem interessantes, ri com algumas e também me emocionei com outras. Um aspecto me chamou a atenção: a maneira como a leitura transforma a vida das pessoas. Acho que isso ficou nítido em todos os vídeos. A narrativa do meu grupo foi baseada na crônica " As mil e uma noites " de Rubem Alves. Tentamos mostrar um Sultão decepcionado com a leitura devido a uma péssima professora que o desestimulou na sua época escolar, mas que posteriormente redescobriu o sabor da leitura durante sua vivência enquanto  professor e pôde repassar isso aos seus alunos. Após esse momento prazeroso, a professora Andréa teve de falar sobre as provas. Sendo assim, explicou novamente o que seria interdiscursividade e mostrou aspectos interessantes relacionados ao cotidiano. Comentou algumas provas e para minha surpresa, ela gostou da minha. Finalmente tivemos a roda de conversa e resolvi participar mesmo sem ter preparado minha citação preferida do livro "Se eu ficar", da Forman Gayle, pois achava que as apresentações seriam na semana seguinte. Mesmo assim, acho que passei a essência do livro. Como disse em sala, foi um livro que me fez refletir muito, não costumo gostar de romances, mas esse em particular, me fez pensar em questões intrínsecas, relacionadas a escolhas, acho que sou muito sensível a isso, talvez por que eu tive de passar por algumas que me deixaram entre a cruz e a espada, mas que fazem parte da vida. Gostei também do livro que a colega apresentou, não  recordo o nome, mas me lembro bem da autora, Agatha Christie, pois recentemente li " A morte no Nilo " e adorei, então posso dizer que me identifico com o estilo da Agatha, acho que ela faz suspense de forma objetiva e uma característica minha é detestar prolixidade. Ou pensando bem, por gostar de Direito penal, eu tenha me identificado com esse aspecto de investigação. Em suma, a aula foi muito prazerosa. Todos os grupos se desempenharam bem e fiquei feliz em poder usufruir de uma tarde tão produtiva.  Abaixo está nossa narrativa digital feita com muita dedicação. Espero que gostem!!!!






domingo, 26 de março de 2017

13/03/17  -


                    Essa aula foi um pouco mais rápida, então serei sucinta no meu relato. A professora iniciou relembrando o documentário " Janela da alma " e destacou mais uma vez os aspectos sobre a visão de mundo e assim pudemos perceber a criticidade envolvida no interdiscurso. Além disso, houve também um momento dinâmico no qual pudemos analisar algumas imagens e textos. Foi realizada uma atividade em grupos que consistia em analisar as imagens de jornais, revistas e cartoons para classificarmos quanto ao tipo de relação que estava envolvendo o texto e a imagem. Sendo assim, aprendemos três tipos:  ancoragem (quando o texto apóia a imagem), ilustração (a imagem apóia o texto) e o relay ( a imagem e o texto são complementares). A atividade foi legal, mas me senti meio confusa. De certa forma, me despertou para uma análise mais maliciosa, vendo o que está por trás de uma imagem ou de um texto, pois quase sempre os jornais trazem suas ideologias como forma de manipulação. Posteriomente, houve a roda de conversa e alguns colegas apresentaram seus livros, não me identifiquei com nenhum dos livros dessa vez. Essa foi a última aula antes da prova, estava um pouco tensa.

                   

domingo, 12 de março de 2017


06/03/17


                       Hoje a aula teve um significado diferente e interessante pra mim. Antes de a aula começar, cheguei mais cedo à universidade e encontrei uma colega da época do colégio, estávamos justamente falando sobre miopia, estava contando a ela sobre as experiências que tive quando precisei ficar sem os óculos e o porquê de não me submeter à cirurgia para correção. Por coincidência, o tema da aula havia sido " o que é a visão ". No início do vídeo, me identifiquei várias vezes com algumas frases, um depoimento que me chamou a atenção foi o da atriz Marieta Severo ao mencionar que  perder as lentes de contato em cena, a deixava desestabilizada emocionalmente, pois ela não conseguia enxergar os olhos dos atores com quem contracenava. Só quem é míope entende bem o que ela falou. Mas o vídeo não se tratava apenas dessa deficiência física, que muitas vezes nos incomoda, a mensagem realmente que pude extrair dele é que enxergar vai muito além de uma lente. Um depoimento que me comoveu foi o de um senhor relatando que enxergar era uma coisa que vinha de dentro. Muitas vezes nos tornamos cegos quando não olhamos para dentro de nós, quando deixamos de olhar para as questões sociais. Esse documentário me fez refletir também sobre coisas simples do dia-a-dia, a maneira como a cidade nos cega, a quantidade de informações desnecessárias que nos fazem perder o foco. Daí a necessidade de filtrar realmente o que vale a pena, o que interessa.  No final, houve a roda de conversa, três colegas de turma apresentaram livros que haviam lido e dividimos os grupos para o trabalho sobre narrativas digitais. Adorei a aula, pois gosto de temas reflexivos que me façam parar e enxergar a vida com outros olhos, mais críticos e sensíveis.


domingo, 5 de março de 2017


20/02/2017 


                Infelizmente não consegui chegar no horário da aula, então só assisti à segunda parte. A professora continuou a explicação sobre narrativa digital, interdiscursividade e intertextualidade. Entendi que a relação "eu e o outro no universo da leitura" vai ser construída através desses elementos e isso me fez pensar na elaboração do trabalho solicitado, a narrativa digital. Foram mostrados alguns vídeos exemplificando-a, achei bem interessante a maneira como as narrativas foram construídas. No primeiro vídeo, foi mostrado um embate entre dois pontos de vistas: consumismo x vontade humana, foi bem criativo e me fez realmente refletir, pois constantemente vivo essa dicotomia. Rsrsrs O segundo vídeo foi muito engraçado, mostrou a realidade de uma família de interior sobre o tabu e a dificuldade de conversar sobre sexo e gravidez. No final houve a roda de conversa e uma colega de turma nos apresentou um livro chamado" O diário de Anne Frank ", achei interessante o contexto em que a história se passa, embora não seja meu estilo preferido, não gosto de livros que abordem temas de guerra, mas esse me pareceu interessante, porque mostra a luta contra a opressão e injustiça.
                 A música da Pitty, " Boca aberta ", me fez lembrar do dilema matéria x espírito que foi mostrado como um dos temas da narrativa digital. Acredito que precisamos sempre nos posicionar diante desses conflitos da vida e pensar no que realmente nos faz bem. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=QFSljBr4yrs


sábado, 4 de março de 2017

13/02/2017  

        

                      A aula de hoje teve como tema: " A construção da relação eu e o outro no universo da leitura e da escrita. Interdiscursividade e interpessoalidade".. Foi utilizada a crônica de Rubem Alves para discussão sobre intertextualidade. A professora perguntou a alguns alunos qual teria sido o ponto alto da crônica e depois de diversas opiniões, chegamos à conclusão que o posicionamento do autor era defender o amor eterno. Enfatizando uma ideia oposta a do autor, escutamos a música dos Tribalistas chamada " Já sei namorar ", ficando evidente que o amor não é eterno. A partir daí, a professora explicou o que seria interdiscursividade, achei bem interessante, pois não tinha noção do significado. Sendo assim, aprendi que é a relação ideológica de um ponto de vista em relação a outro e em qualquer linguagem tem de haver pelo menos dois posicionamentos. Achei a aula bem diferente, mais dinâmica, gostei da tirinha da Mafalda, da música e também dos vídeos sobre intertextualidade produzidos por estudantes. Ao final tivemos a roda de conversa e um colega apresentou o livro " O retrato de Dorian Gray ", fiquei bem curiosa, porque já tinha ouvido falar, mas hoje fiquei convencida a baixar esse livro pra ler. Outro colega apresentou o livro " Os sertões ", de Euclides da Cunha e me fez lembrar da época em que fiz meu primeiro vestibular.